Um vídeo no qual um casal aparece tendo uma relação sexual se espalhou entre usuários do WhatsApp, aplicativo de trocas de mensagem por celular. Desta vez, no entanto, as imagens picantes não são mais um caso de imagens íntimas vazadas sem autorização dos envolvidos, mas fazem parte de uma campanha para conscientização contra a divulgação criminosa de fotos e vídeos íntimos. A ideia partiu de uma atriz do grupo Brasileirinhas, produtora de filmes pornô, e não da Marcha das Vadias, como muita gente acreditou.

 

No vídeo, durante o ato sexual, a mulher manda um recado para o espectador: “Você pensou que fosse mais uma garota caindo na net, mas não. Esse vídeo é para você compartilhar porque eu concordei com ele, mas as outras meninas são vítimas desse crime. O que para você é mais um minutinho de curtição, para elas é muito sofrimento e até suicídio. Não seja cúmplice. Ao invés de de compartilhar os outros vídeos, compartilhe esse aqui”.

 

A história por trás da campanha foi esclarecida por Clayton Nunes, CEO da Brasileirinhas. Ele revelou que a jovem nas imagens se chama Lola e já participou de três produções para adultos.

 

Nas redes sociais, muita gente acreditou que a iniciativa era do movimento feminista Marcha das Vadias, já que uma tarja com o site do grupo foi inserida no final do vídeo. Segundo Clayton, a campanha não tem ligação com a Marcha.

 

- A ideia partiu de Lola mesmo. Ela teve a iniciativa e fez o vídeo com o namorado.