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Luis Miranda: “Fazer a Dorothy é tornar aceitável a presença de um transgênero na TV”
Publicado em 2014-05-08 15:24:46



Quem já teve a oportunidade de conferir, no teatro, o talento de Luis Miranda na pele de Shirley, um de seus personagens impagáveis no espetáculo Terça Insana, já deve ter reconhecido o personagem teatral em Dorothy Benson, mãe do personagem de Lázaro Ramos, em Geração Brasil, novela exibida na Globo na faixa das 19h.
 
Na trama, assinada pro Filipe Miguez e Isabel de Oliveira, Luís Miranda faz sua estreia na teledramaturgia, com o excêntrico papel de um transgênero (condição na qual a expressão de gênero ou identidade de uma pessoa é diferente daquelas atribuídas ao gênero designado no nascimento), e braço direito da estrela Pamela Parker (Cláudia Abreu).
 
"Cada personagem é um desafio, claro, mas este é o meu primeiro em novela, então é algo totalmente novo. São 44 anos de idade e 30 de carreira, quero cada vez mais o novo, mas não crio expectativa. Fazer a Dorothy é tornar aceitável a presença de um transgênero na tevê. Ela é o braço direito da Pamela Parquer Marra. Não existe afetamento, nada disso. Dorothy é uma lady, requintada, uma Michele Obama, uma querida”, disse Luis Miranda à reportagem de O Fuxico.
 
O ator baiano destacou ainda que aceitar o papel teve ainda outro fator determinante: contracenar com Lázaro Ramos, que vive o filho de Dorothy, Brian Benson, físico quântico, guru pop e mentor filosófico dos tecnocratas do Vale do Silício. 
 
"Lázaro é Ímpar. É meu irmão e estamos juntos nessa, um pelo outro”, disse, emocionado.


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