ELEIÇÕES 2014
Caro Eleitor,
No próximo domingo, dia cinco de outubro, mais uma vez, somos convocados a comparecer perante a urna eletrônica para exercermos nossa cidadania através do voto.
Para que possamos construir uma nação verdadeiramente próspera, é preciso combater, de forma veemente e constante, a corrupção em todos os seus aspectos e nuances, tendo em vista a reiterada propagação de notícias a ela relacionadas, comprometendo, sobremaneira, o progresso e o desenvolvimento do país.
Nesse pormenor, para que tal aconteça, é preciso que nós cidadãos, fazendo uso consciente do poder do voto, tenhamos a exata convicção de que o nosso futuro e de toda a nação repousa na escolha de candidatos que tragam consigo um projeto de governo exequível, coerente e que melhor se adéque às necessidades do país.
É preciso que nossos governantes deixem de ser guiados por interesses eleitoreiros e passem a firmar compromisso com o futuro de nossa nação, pautando sua atuação, individual ou coletiva, em prol do desenvolvimento nacional, respeitando-se as peculiaridades de cada região e observando seus respectivos potenciais.
Ao votar, devemos estar imbuídos do interesse da coletividade e não movidos pela satisfação de nossos interesses pessoais, o que coroa o lamentável individualismo vigente. É preciso que enxerguemos um governo sério e probo, compromissado com a consecução dos justos anseios da população, como a única alternativa para a construção de uma sociedade melhor. Firmes nesse propósito, conscientes de nossos papéis individuais para o atingimento de tais metas, o voto deixa ser moeda de troca para se tornar verdadeira arma e defesa da cidadania.
Como afirma expressamente a Carta Magna, todo poder emana do povo, que o exerce através de seus representantes eleitos. Portanto, exigir dos políticos o compromisso com a legalidade, a probidade e moralidade, além de nosso direito é, sobretudo, nosso dever enquanto cidadãos.
Há mais de um século, Rui Barbosa já afirmava que “de tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto”. Sendo assim, enquanto há tempo, exerça seu papel de cidadão de forma consciente, para que, no futuro, não se envergonhe por deixar que o país seja conduzido em desfavor de seu próprio povo.
NÃO VENDA SEU VOTO. O COMBATE À CORRUPÇÃO COMEÇA COM O VOTO CONSCIENTE.