Eleitor coloca fogo em urna em Minas Gerais

 

 

Um eleitor colocou fogo em uma urna eletrônica em Porteirinha, Minas Gerais, neste domingo (26). O homem, que votava na Escola Miguel José da Cunha, jogou gasolina e incendiou o equipamento, segundo o Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais. Ele acabou preso e a urna substituída, sem perda de votos, segundo o TRE-MG.

Durante a manhã, 110 urnas foram substituídas em Minas Gerais, 19 delas em Belo Horizonte. Há também registros de mesários presos pela Polícia Federal no Estado. Um deles, do Bairro Bela Cintra, na capital mineira, acabou detido ao chegar para trabalhar com sinais de embriaguez. Outros dois foram levados à delegacia depois de se envolverem em um acidente de trânsito e por também apresentarem sintomas de consumo de álcool.

 

 

Eleitor cola tecla para impedir votos no interior de Goiás

 

Um fato curioso marcou a votação em uma seção do município de Formosa, a cerca de 242 quilômetros de Goiânia. Um eleitor passou cola em uma das teclas da urna eletrônica, impedindo que ela fosse pressionada. O fato só foi percebido pelo eleitor seguinte, ao entrar na cabine de votação. Ele comunicou o ocorrido aos mesários e a urna foi trocada.

 

De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Goiás, o eleitor que colou a tecla da urna já foi identificado e está sendo procurado pela Polícia Federal por prática de crime eleitoral.

Além disso, o presidente de uma das seções na Pontifícia Universidade Católica de Goiás, na capital do estado, foi preso esta manhã. Ele deveria estar no local por volta das 7h40, e só chegou às 11h para trabalhar. De acordo com o TRE, um juiz estava no local e mandou prender o presidente da sessão. Outro mesário o substituiu como presidente da seção e um eleitor que estava no local foi convocado para ocupar o posto de mesário.

 

 

RN: eleitor é assassinado a tiros enquanto votava

 

No final da manhã deste domingo (26), um jovem de 20 anos foi assassinado a tiros enquanto votava dentro de uma escola no bairro Barrocas, em Mossoró, de acordo com o 2º Batalhão da PM do município. A escola foi fechada, mas, por volta das 12h50, já havia sido liberada pela perícia.

 

Segundo informações da polícia, Robson Diego de Moura era conhecido da polícia. Ele costumava "ameaçar a vida de moradores do bairro", mas nunca foi preso, pois sempre conseguia fugir da abordagem da PM.

 

O crime ocorreu na seção 264 da escola Celina Guimarães, a 280 quilômetros de Natal, na cidade que comporta o segundo maior colégio eleitoral do Rio Grande do Norte, não tem vínculo político, de acordo com o TRE-RN (Tribunal Regional Eleitoral do Estado). Segundo o órgão, está descartada a hipótese de crime eleitoral.

 

A polícia ainda não tem detalhes de quem pode ter cometido o crime, mas trabalha com a hipótese de que Moura tenha encontrado um membro de uma gangue rival e se desentendido com ele.