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"Não contem com mais dinheiro", diz novo ministro da Saúde
Publicado em 2016-05-16 20:16:12




 

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, disse nesta segunda-feira em São Paulo que dificilmente haverá recursos adicionais para a pasta neste ano e pregou a melhoria da gestão para aproveitar a verba que está disponível.
"Não contem com mais dinheiro. Se nós conseguirmos o que está lá, vai ser uma grande vitória. O Brasil vem de quatro anos de um déficit fiscal primário. A situação é muito grave", afirmou o ministro, que diz conhecer de perto a situação por ter sido relator do Orçamento de 2016.
Barros disse que, como a arrecadação do país caiu, "alguém vai ter que se submeter a cortes" e que o cumprimento do orçamento não está garantido.
"O orçamento da União está com uma crise muito severa. Os cortes de R$ 5,5 bilhões já foram feitos pelo governo anterior e eu pretendo trabalhar muito para recuperar. Agora, recursos a mais eu realmente não acho que vamos conseguir".
 
Em sua primeira visita oficial a São Paulo como titular da pasta, na Faculdade de Medicina da USP, Ricardo Barros disse que sua primeira grande prioridade é aperfeiçoar os sistemas de informação do SUS para permitir a correta aplicação de recursos públicos e planejar melhor as prioridades do setor.
Ele também afirmou que todos os compromissos assumidos para as Olimpíadas pelo governo de Dilma Rousseff serão cumpridos e que atletas e turistas poderão ir "tranquilos" ao Rio.
"Vamos cumprir todos os compromissos assumidos, o presidente Michel Temer vai liderar isso pessoalmente. Nos reuniremos em breve para tratar disso. Os turistas e atletas poderão vir com absoluta tranquilidade ao Rio de Janeiro. Não haverá nenhum problema de falta de atendimento ou atenção".
Barros também se comprometeu a dar continuidade ao trabalho de combate ao mosquito , transmissor da dengue, zika e chikungunya. Ele disse que já foram depositados R$ 33 milhões dos R$ 100 milhões prometidos para as pesquisas da vacina contra a dengue e que o restante do pagamento será feito de acordo com o cronograma estabelecido.
"É muito importante garantir a manutenção da mobilização que nós estamos fazendo para que não tenhamos novos vírus circulando. Apesar do investimento de R$ 100 milhões é preciso combater o mosquito">
Sobre a fosfoetanolamina, substância que ficou conhecida como a pílula do câncer, o ministro diz que aguarda o resultado do relatório da Anvisa e que pediu agilidade à agência.
"Se o relatório não comprovar a eficácia do medicamento ele não será incluído no Rename (relação nacional de medicamentos essenciais) e, portanto, não estará disponível no SUS"


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