As mulheres e familiares de policiais militares se reuniram na noite desta quarta-feira (8) no Palácio da Fonte Grande, no Centro de Vitória. Elas foram recebidas por representantes do governo estadual. A pedido das manifestantes, a imprensa foi proibida de acompanhar a reunião, que poderia decidir pelo fim da greve da Polícia Militar no Estado, caso as partes entrassem em um acordo. O que não aconteceu.
Após três horas de reunião, as manifestantes saíram do prédio afirmando que não houve acordo com o governo. Segundo elas, uma proposta foi apresentada, mas os representantes do Estado não deram contraproposta.
As mulheres, no entanto, não quiseram revelar o que foi pedido exatamente. Elas afirmaram apenas que não vão abrir mão da anistia para os policiais militares que estão parados desde o sábado.
Uma outra reunião foi agendada para as 14 horas de quinta-feira (9) onde o Governo deve dizer se aceita ou não os termos apresentados pelas mulheres dos PMs.
Da parte do governo, estavam presentes na reunião o secretário de Direitos Humanos, Júlio Pompeu, o secretário de Controle e Transparência, Eugênio Coutinho, e o secretário da Casa Civil, José Carlos da Fonseca Junior.
Na terça-feira (07), houve uma outra reunião de mais de cinco horas entre membros do movimentos e deputados estaduais, mas também não houve acordo.
Familiares de PMs estão bloqueando a porta dos batalhões para impedir a saída dos militares desde a última sexta-feira (03). Desde então, uma onda de assaltos, furtos e homicídios tomou conta das cidades capixabas. O Espírito Santo já registrou mais de 100 mortes violentas desde que a manifestação começou, segundo o Sindicato dos Policiais Civis.
Fonte: gazetaonline.com.br