MPB 104 

"Agora fica por conta das Forças de Segurança", afirma secretário
Publicado em 2017-02-10 08:50:11




 

O secretário Estadual de Direitos Humanos, Júlio Pompeu, que participou de mais uma rodada de negociação com as mulheres de policiais militares na noite desta quinta-feira (09), esclareceu um termo da ata da reunião que dava um prazo até as 6h desta sexta-feira (10) para que os PMs aceitassem a proposta do governo.
 
"A força policial não foi para as ruas, a nossa negociação perde sentido. A partir de agora fica por conta da Força de Segurança. A decisão do que vai acontecer agora fica por conta das Forças de Segurança", afirmou Pompeu.
 
Questionado durante entrevista no Bom Dia ES, da TV Gazeta, sobre quais medidas a Força de Segurança tomaria, o secretário disse que era uma pergunta que teria que ser feita para o comando das operações, e que era preciso analisar as circunstâncias.
 
Negociação frustrada
 
Depois de uma negociação dura, que invadiu a madrugada, Júlio Pompeu mostrou que as conversas não têm avançado. "Estamos envolvidos em uma negociação muito difícil, porque de um lado nós temos as associações dos PMs, que são as representantes legítimas das categorias, diante de um movimento que não foi iniciado por elas (associações). De outro lado temos um movimento difuso, das mulheres. Temos uma dificuldade de encontrar interlocutores seguros", ponderou.
 
Exigência de anistia
 
Um dos motivos que emperrou as negociações entre o Governo do Estado e as mulheres de policiais militares foi a exigência de anistia total de crimes que possam ter sido cometidos pelos militares, além de processos administrativos que envolvem homicídios e outras graves transgressões da lei.
 
Ameaças
 
Júlio Pompeu também comentou algumas ameaças que tem chegado até a secretaria. "Ouvimos que, se algum oficial de Justiça intimar uma mulher, vai dar morte. Tem gente apostando e incentivando o pior. Esses incentivos encontram eco em uma tropa que está ressentida. Nós não podemos permitir que essas emoções privadas invadam a questão pública", finalizou.
 
Associação dos Oficiais Militares
 
O representante da Associação dos Oficiais Militares do Espírito Santo, major Rogério Fernandes Lima, que participou da rodada de negociações desta quinta disse durante entrevista ao Bom dia ES que é hora de liberar as portas dos quartéis.
 
"Ao dizer ontem que elas (mulheres) permanecem com o movimento, nós, entidade de classe, entendemos que não devemos mais participar dessas reuniões. Queremos que as senhoras compreendam a situação e deem um passo atrás", disse o major.
 
Fonte: gazetaonline.com.br


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