O advogado da família da médica Milena Gottardi, assassinada em setembro do ano passado, disse nesta sexta-feira (23) que espera que os trabalhos da Justiça ocorram dentro da normalidade já que “há farta prova farta da autoria e materialidade do crime”, explicou o advogado Renan Sales.
A penúltima audiência aconteceu em 31 de janeiro. Nesta sexta serão ouvidas as testemunhas de defesa de Hilário que não compareceram anteriormente, como o padre Pedro Luchi, que celebrou o casamento de Frasson e Milena, e Gustavo Pimentel, amigo de réu. Todos estão sendo ouvidos no Fórum Criminal de Vitória. Ainda nesta sexta, a Justiça deverá informar as datas das audiências precatórias.
Além disso, todos os réus acusados de envolvimento no assassinato da médica Milena Gottardi também terão oportunidade de falar. Além do ex-marido, estão presos pelo crime o pai de Hilário, Esperidião Frasson, também apontado como mandante, os intermediários do crime, Valcir da Silva Dias e Hermenegildo Palaoro Filho, o executor Dionathas Alves Vieira, e o dono da moto usada no crime, Bruno Broetto.
A audiência não mudará muito a consistência dos fatos. “Eles vão querer justificar os fatos e até negar o crime. Mas isso é esperado em qualquer processo criminal. Muito difícil a confissão em um crime dessa natureza”, relata o promotor Gerson Ramos de Souza. Já Leonardo Rocha, advogado de defesa de Bruno e Dionathas, acredita que será o “Dia D para este processo”, essencial para o desenrolar do caso, principalmente para os réus terem a oportunidade de apresentar suas versões dos fatos.
Após esta sexta-feira, o processo será enviado ao Ministério Público para fazer algum requerimento da fase processual, daí em diante é levada a defesa, e depois volta ao MPES para as alegações finais. Em seguida vai à assistência de acusação, depois de defesa e só então o juiz dará a decisão.
Fonte: Redação Multimídia ESHOJE