Após a prisão temporária ontem (8) do vereador Dr. Jairinho (Solidariedade) e da professora Monique Medeiros, suspeitos pelo assassinato de Henry Borel, de 4 anos, a Polícia Civil do Rio tenta montar as últimas peças de um quebra-cabeça para desvendar todos os detalhes do caso.
Os investigadores apuram o que ocorreu dentro do apartamento na Barra da Tijuca, onde o menino foi espancado até ficar desacordado, e por que a babá mentiu em depoimento. Em entrevista à CNN Brasil, o promotor Marcos Kac disse que a prisão da babá, identificada como Thayná, não é necessária para as investigações. Ela esteve envolvida em uma troca de mensagens com a mãe do garoto.
Na conversa, Thayná diz que Henry ficou trancado em um cômodo com Jairinho e que saiu do local com hematomas. As mensagens são provas para a Polícia Civil do Rio de Janeiro de que Henry sofria agressões do padrasto antes da sua morte, em 8 de março.
A defesa de Jairinho e Monique informou que entrará com um pedido de habeas corpus para que eles sejam soltos. O advogado do casal, André França Barreto, alega que não houve agressão e que o padrasto e a mãe da criança são inocentes.
Questionado a respeito das mensagens trocadas entre Monique e a babá de Henry, o advogado rebateu dizendo que a defesa mostrou "de maneira muito clara que a polícia quebrou a cadeia de custódia quando obteve esse celular. A gente tem questionado que a prova precisa ser protegida. Na medida que as autoridades foram naquela sexta-feira, obtiveram os celulares e não acautelaram, houve flagrante violação da quebra de custódia".
FONTE :UOL
ATUALIZADO 09/04/2021