O especialista em lesões cerebrais Richard Greenwood afirmou ao jornal inglês The Times que Michael Schumacher "não será mais Michael Schumacher" caso ele desperte do coma em que se encontra desde o acidente de esqui sofrido nos Alpes suíços, em 29 de dezembro. Segundo o médico, o alemão terá que aceitar o fato de ser uma pessoa completamente diferente.
Schumacher está sendo tratado no hospital da Universidade de Grenoble, na Suíça, e segue em coma induzido. Na última quinta-feira (16), especialistas admitiram a possibilidade de o alemão permanecer em estado vegetativo para o resto da vida. Oficialmente, a versão ainda é a de que o ex-piloto está em estado "crítico, porém estável".
Segundo a revista Focus, especialistas afirmam que o ex-piloto “pode ficar em coma para sempre”. Já o jornal Bild afirmou que não há planos para despertá-lo diante da gravidade do caso. As informações da segunda publicação não são oficiais, já que os médicos que cuidam de Schumacher não divulgam boletins nos últimos dias. De acordo com o jornal britânico Daily Mail, “o silêncio de seus agentes e da equipe médica que o trata em Grénoble leva muitos a temer pelo pior”.
A oxigenação cerebral é reduzida em estados de coma, mas os pacientes nestas condições costumam ser despertados em até duas semanas. Schumacher, porém, ainda não se recuperou o suficiente para acordar do coma, levando à especulação – entre várias teorias – de que seu cérebro estaria gravemente comprometido.
Para Greenwood, a recuperação de Schumacher só será efetiva se ele reconhecer suas limitações e se ajustar a um estilo de vida completamente diferente após os danos.
O ex-piloto, heptacampeão mundial de Fórmula 1, bateu a cabeça em uma pedra após cair enquanto esquiava, e já passou por duas cirurgias na cabeça para remoção de hematomas e inchaços no cérebro.
Fonte: Terra